domingo, 28 de dezembro de 2008

Padre Pitombeira (uma história de vida)

Convidamos a todos a darem uma passadinha no blog dedicado aos 80 Anos de vida do Padre Francisco de Assis Pitombeira, o endereço é este:

http://www.padrepitombeira80anos.blogspot.com/

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Encontro - 30 anos depois (foto oficial)

Nota: Colegas que compareceram ao encontro,
mas que não estão na foto acima são: Josias Vidal,
Jorge Luiz Pereira e Maurineide Holanda.


"AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A TODOS OS QUE ABRILHANTARAM
O EVENTO COM SUAS PRESENÇAS"

O Encontro (um ausente quase presente)

Sonhos. Todos somos movidos por sonhos. Existem sonhos que acontecem naturalmente e outros por força da persistência. Neste segundo caso o “Encontro dos ex-alunos da Turma de 1978 do Colégio Diocesano de Limoeiro do Norte” aconteceu por um único motivo: sonho persistente de um cidadão chamado José Társio Menezes Pinheiro. Seu sonho era simples e bem claro: reunir todos os ex-alunos da turma de 1978, cuja motivação sempre foi por ser este o último ano naquele colégio, em que estudamos todos numa mesma sala de aula. Ao longo destes trinta anos sempre que me deparava com o colega Társio ele me falava da saudade que tinha daquela alegre e divertida turma, mas aplicada e estudiosa. Falava das aventurinhas ingênuas que aconteciam. Sempre repetia que iria convocar todo mundo para um encontro, chegava até a marcar data, e foi assim nos dez, quinze, vinte e vinte e cinco anos pós 1978. Nunca encontrei outro colega que quisesse isso com tanto afinco. Eu comungava com essa idéia dele porque era uma oportunidade de todos se reverem. Mas havia uma dificuldade gritante: a grande maioria dos ex-colegas já não morava mais em Limoeiro, e as tentativas anteriores de reunir todo mundo foram um fiasco. Nas comemorações de cinqüenta anos de atividades do colégio chegou a acontecer um pequeno encontro, mas foi muito disperso. E o tempo foi passando... No entanto, o nosso persistente colega não desistia. Foi já no primeiro semestre deste ano de 2008, em mais uma esporádica ocasião, que ele me abordou com estas palavras: “Agora, caro colega, nos trinta anos, o nosso encontro tem que acontecer nem que chova, não podemos deixar passar esta oportunidade”. Comprometi-me a ajudar e sugeri o blog.
Lembro que em meados deste ano ele me convocou para uma reunião, onde também estavam presentes os colegas Eriberto e Jorge Luiz, para decidirmos como ia ser o encontro e onde ia ser. A reunião foi rápida (menos de cinco minutos) e aconteceu ali mesmo no batente do lado de fora, em frente ao portão principal do Colégio Diocesano, já que estava trancado. Ao final a palavra foi do colega Társio: “Bem, gente, está tudo decidido, o local, a programação, então vamos divulgar, o encontro vai acontecer mesmo nem que seja só com nós quatro”. E reforçando a idéia do sonho e da persistência, ele mesmo fez os contatos possíveis e já na semana do encontro ele me confidenciou que ia visitar casa a casa convidando os ex-alunos que moravam em Limoeiro.
O certo é que o encontro aconteceu e compareceram ao nosso chamamento muito mais de quatro colegas, superando a previsão inicial. Eu que era um dos quatro tive que levar meu “pupilo” ao Itaperi (Fortaleza) para a segunda fase do vestibular e contrariando a lógica fui obrigado a faltar. Todavia, a conclusão a que chegamos é que o encontro da “Turma de 1978” foi vitorioso. Vitória do sonho. Vitória da persistência.
Repito esta história só para ilustrar que o sonho sempre vale a pena, do mais simples ao mais contraditório. E é com persistência e convicção que o sonho sempre se realiza e reforça a certeza de que sem sonho e sem expectativa não existe vida. Sem os sonhos somos meros espectros andantes. Foi uma vitória de todo mundo. Um forte abraço.

Ivo Araújo

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Encontro - 30 Anos depois (Discurso de abertura)

Era uma vez

"Era uma vez um grupo de meninos e meninas que, na véspera de sua adultidade, tinha que pensar em como deixar pra trás a cidade em que nasceu, as amizades que construiu, os familiares que lhe queriam ver crescendo na vida pelos estudos.
Fomos despertados para o êxodo, ato involuntário que, àquele tempo, nos permitia pensar que compúnhamos a galeria em que estavam os dois elementos que Limoeiro emprestava ao mundo; numa pauta, filtros e seus congêneres, e, no outro lote, estudantes que queriam cursar o terceiro científico e fazer uma faculdade.
Muitos, nós saímos pensando em voltar. Eu era um dos que pensavam catar um canudo na comunicação e pisar de novo com jeito de morador, para trabalhar, quem sabe, numa das emissoras de rádio aqui instaladas.
Vã ilusão na carona de uma ironia do destino, que fazia o vento soprar cada vez mais forte, levando para longe, sempre e mais, as folhas de nossa existência, cortando o umbilical fio condutor de nossas origens como que seria nosso futuro.
Mudamos de domicílio, abrimos corações e um leque para novas amizades. Perdemos contato físico com a maioria dos nossos contemporâneos, parceiros de sonhos.
Ficou pra trás um elenco de boas recordações e a certeza de que havíamos pavimentado, nos nossos primeiros anos de estudo na terra natal, um pedaço de nossa estrada, o que seria um belo começo de caminhada.
Ficou pra trás, não, me desculpem. Ficou em nós, guardado, como diz a canção, no lado esquerdo do peito, aquele sentimento do qual deixávamos fluir o afeto, o querer bem. E essa benquerença nós depositamos com o aval de mestres e professores, educadores de meninos e meninas que hoje, com certeza e sem a falsa modéstia de todos os que aqui estão, orgulham aqueles que investiram em nós um pouco de seu saber, num ato de doação que gera uma dívida e um profundo sentimento de gratidão. Obrigado, mestres.
Mas se a gente tem guardado esse sentido de carinho, de afeto, de amizade, de bem-querer, por que então esperar trinta anos para se reencontrar?
Perguntazinha incômoda, não? Chatinha mesmo, que fica remoendo e produzindo remorso em corações hoje adultos.
Tem nada, não, temos uma explicação pra isso. Querem ouvir? É porque não havia chegado o momento. É isso mesmo. Não acreditam? O mundo pode pregar a peça que quiser, mas não nos engana mais de que a vida é mesmo assim, simples, fácil de ser vivida, como um feixe regalado de bons sentimentos.
Às vezes perdemos a capacidade de ver como são simples os traços com que Deus desenha nossa felicidade. E é com essa reflexão que eu me lembro de uma historinha que me contaram sobre o lendário personagem das investigações britânicas, chamado Sherlock Holmes.
Contam que um dia, em um acampamento, Holmes e seu fiel escudeiro, doutor Watson, depois de uma boa refeição, uma garrafa de vinho, entram na barraca para dormir. Algumas horas depois, Holmes acorda, cutuca seu fiel amigo e diz: Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê”. Watson responde: “Vejo milhares e milhares de estrelas”. Holmes então pergunta: “E o que isso quer dizer, o que isso significa?”. Watson pensa por uns instantes, pondera e depois enumera:
“Astronomicamente, significa que há milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 3h15min, pela altura em que se encontra a estrela polar. Teologicamente, posso ver que Deus é todo-poderoso e somos pequenos e insignificantes. Meteorologicamente, acho que teremos um lindo dia amanhã. Correto?”. Holmes fica um minuto em silêncio e responde: “Watson, seu tolo. Significa apenas que roubaram nossa barraca!!!”
Buscar outras explicações para esse intervalo de três décadas, um recreio tão prolongado, poderia nos remeter a comportamento análogo ao do doutor Watson. Mas nós podemos ensaiar algumas tentativas de bons motivos para tentar explica isso ainda. Afinal, estamos aqui comemorando nosso triunfante período de trinta anos de presunção de que já somos donos de nosso nariz, profissionais com carreiras consolidadas. Se a gente não esperasse tanto tempo, não participaríamos de uma festa tão marcante como os 80 anos de vida e dedicação ao próximo do Padre Pitombeira, que ocorre neste dezembrino mês de 2008.
Sociologicamente, podemos dizer que estamos mais maduros para trocarmos idéias e discutirmos o que houve no mundo e o que pode ser o mundo pelos nossos atos. Historicamente, podemos argumentar que voltamos para selar uma página do livro que relata a vida de nossos mestres e nossa instituição de ensino.
Antropologicamente, esperamos, todos, para nos identificarmos melhor e ganharmos em nossa auto-avaliação no que trata a pertinência com a nossa existência.
Anatomicamente, hoje vamos poder constatar que mudamos um pouco diante do que éramos em 78.
Humanamente, vamos poder nos vangloriar de estarmos iniciando um novo ciclo, uma nova fase, na amizade que agrega cada um de nós.
Mas a minha desculpa mesclada com justificativa preferida para este encontro é a que ouvi de uma voz quando escrevia este texto. Alguém, não sei quem, sussurrou em meu ouvido a seguinte frase quando pensava em como definir o desejo do reencontro. Alguém me disse: Moacir, seu tolo, não queira explicar o não encontro. Apenas admita que o reencontro está ocorrendo porque vocês sentiram saudades.

Um beijo no coração!
Moacir Maia"

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Confraternazação (+ fotos)


Moacir Maia, Arlindo Moura, Jânio Vidal

Jorge Luiz, Moacir, Arlindo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Soneto ao Encontro

A arte do encontro

É maravilhoso o encontro decerto
o prazer que ele traz, que propicia
quem dera houvesse encontro todo dia
assim o mundo ficaria mais liberto!

É maravilhoso um sorriso aberto
para a vida, aberto para a alegria
de estar entre amigo que parecia
distante, mas no entanto ficou perto!

Maravilhoso é matar a saudade,
é desmanchar a teia que o tempo tece
pra nos prender até o fim da messe!

Encontrar-se é, digamos, na verdade,
reviver lembrança, retomar ciência...
é ver, rever, buscar reminiscência!

11/12/2008

Ivo Araújo

Confraternização (fotos)

Társio e Júnior (nos vocais)

Arlindo, Eriberto, Moacir, Társio, Jânio, Heitor, Valcleide(Nanão), Jorge Luiz, Júnior, Amadeu, Washington

Luzanira de Castro e Eriberto Mendes





30 anos depois - O Encontro (crônica)

Porque hoje é sábado, tudo é saudade

Que tarde de sábado mais estranha essa em que, com trinta anos de atraso, voltamos para assistir à última aula! Que aula insólita essa em que a primeira palavra foi de um aluno e a segunda palavra também foi de um aluno, ficando os professores quase por último... Que aula mais engraçada essa em que a maior parte do conteúdo foi transmitida pelos alunos! É que, contrariando a lógica da pedagogia, nós sabíamos muito mais que nossos professores. Quando o assunto é saudade e lembrança, a quantidade e a união fazem a diferença. Éramos vinte... vinte alunos cheios de saudade, vinte fragmentos de uma mesma memória, cada um levando no bolso uma peça desse imenso quebra-cabeça. E ali nos reunimos com alguns dos nossos mestres, Padre Pitombeira, Iolanda, Luzanira e Arnóbio, para recuperarmos as lições que não foram escritas no quadro-verde... as lições que ficaram perdidas nos desvãos das salas e das galerias. Estávamos ali prontos para ressuscitar um passado que nunca morreu, mas que deixamos esquecido dentro de um diário de classe amarelado. Ironia do destino ou não, as salas onde estudamos estavam todas fechadas. Não conseguimos pisar o solo do nosso passado. A sala onde ocorreu a aula da saudade nunca foi nossa. Parece que o destino preferiu nos reservar um território neutro para que nossa memória não esbarrasse em alguma lembrança mais sólida daqueles anos.
Que sábado esquisito! Espere aí! As aulas de recuperação aconteciam exatamente nesse dia. Será que nós voltamos ao nosso Colégio Diocesano para recuperar alguma coisa perdida? Ou será que – depois de todo esse tempo – descobrimos que aquelas paredes ainda guardavam as melhores recordações de nossa vida?
Não sei. O certo é que voltamos. Voltamos como fazem os bons alunos. Chegamos na hora certa, sem fazer barulho, bem mais comportados do que costumávamos ser. Só que dessa vez chegamos sem o caderno de sete matérias, sem os livros, sem lápis, sem caneta. Afinal,toda a matéria dessa aula cabia muito bem numa só palavra: saudade.
Társio Pinheiro

Aula da saudade (+ fotos)









O Encontro (depoimento)

O ENCONTRO

Talvez no anonimato, mas sempre esperei por esse grande evento.

As poucas vezes que me encontrava com Moacir, a gente fazia comentários sobre o fato de acontecer um encontro da turma e, graças a Deus, aconteceu. Foi maravilhoso rever os colegas, os professores, diga-se de passagem muito bem representados. Pena que faltaram alguns colegas. Mas quem sabe de uma próxima vez...

Enfim, tenho a dizer que "O Nossso Encontro” foi simplesmente ÚNICO.

Bjs a todos


Rosivânia

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aula da saudade (fotos)

Pe. Pitombeira, Arnóbio, Júnior, Arlindo, Vânia, Virginia, Iolanda e Maurineide




O Encontro foi maravilhoso

Moacir Maia abriu a aula da saudade lendo uma crônica de rachar a catedral e a estátua de Dom Aureliano.

Inspiradíssimo!

Quanta saudade do dia 6 de dezembro! Esse foi o dia que não eu vivi em 1978.

Parabéns! Esse encontro ficou na história!

Abração,

Társio Pinheiro

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

NOVO LOCAL DA CONFRATERNIZAÇÃO

POR QUESTÃO DE VIABILIDADE FOI ALTERADO O LOCAL DA CONFRATERNIZAÇÃO.

SERÁ NO "CLUBE DO RACHA", DO NOSSO AMIGO TAMBÉM EX-ALUNO EDVAN, NO BAIRRO PITOMBEIRA.

SÓ LEMBRANDO QUE O ENCONTRO SERÁ AGORA NO DIA 6/12, SÁBADO PRÓXIMO... ÀS 16h NO COLÉGIO DIOCESANO E 19h NO CLUBE DO RACHA.

NÃO VÁ PERDER, POR FAVOR... (ISSO SÓ ACONTECE A CADA 30 ANOS)

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